Independência Jornalística: Publique Aqui.
Bitcoin: Loading...
Ethereum: Loading...
Ripple: Loading...
Cardano: Loading...
Solana: Loading...
SPY: Loading...
IVV: Loading...
VOO: Loading...
QQQ: Loading...
VTI: Loading...

Sections

Countries

LinkedIn Telegram E-mail

BlockDAG: A Nova Aposta da Blockchain? Fomos investigar a fundo e temos o raio-x completo!

A nossa equipa investigou a tecnologia e as promessas da BlockDAG sob um olhar atento: descubra se esta 'aposta' na blockchain vale mesmo o risco.

Rui Muniz Ferreira Rui Muniz Ferreira Jornalista de Economia e Educação | Porttugal
10 Minutos
2025-05-01 11:53:00
BlockDAG: A Nova Aposta da Blockchain? Fomos investigar a fundo e temos o raio-x completo!


O que investigamos sobre a blockchain BlockDAG?

  • A equipa por trás: quem são os developers, o seu histórico e ligações a outros projetos.

    A legitimidade legal da empresa (DAG Systems Ltd): está tudo em conformidade? Quais os registos corporativos

    Os aspetos técnicos (DAG + PoW + EVM): Análise à viabilidade e verdadeira inovação da tecnologia. 

    As promessas versus a realidade: o que já foi entregue até agora? 

    Seu código Adsense aqui

    Os precedentes: Análise de casos similares (Kaspa, Hedera, Fantom) e as lições cruciais

    A voz dos especialistas e da comunidade crypto: Alertas e opiniões (e o que dizem os reguladores). 

     

    Relatório Técnico-Executivo: Análise do Projeto BlockDAG (BDAG)

    1. Equipa de Developers e Historial

    Seu código Adsense aqui

    O projeto BlockDAG (token BDAG) conta com uma equipa multinacional com experiência jeitosa em blockchain e tecnologia financeira. O CEO Antony Turner tem 20 anos de percurso em Fintech, EdTech e cripto – incluindo uma passagem pela Spirit Blockchain Capital na Suíça – e é responsável por orientar a estratégia do projeto. O CTO Jeremy Harkness, com historial em startups e empresas estabelecidas, lidera o desenvolvimento tecnológico do BlockDAG, focando na escalabilidade e segurança da infraestrutura. Na área de segurança, o CSO Youssef Khaoulaj traz experiência como auditor de smart contracts e especialista em cibersegurança (Red Team), reforçando a integridade da rede contra vulnerabilidades.

    Destaca-se no conselho consultivo o Prof. Maurice Herlihy, Ph.D. pelo MIT e renomado investigador em computação distribuída (passou por Harvard, Carnegie Mellon e pelo laboratório da DEC). Herlihy esteve envolvido no projeto Algorand e agora contribui com a sua expertise académica para orientar as estratégias tecnológicas do BlockDAG. Também faz parte do conselho o estrategista Steven Clarke-Martin, com duas décadas de experiência em inovação digital e smart contracts, reforçando a governança técnica do projeto.

    Para além da liderança, a equipa conta com profissionais experientes em várias frentes: Marius Bock (Gestor de Projetos, ex-Cardano e Visa, com mais de 25 anos em projetos de blockchain); Nicolaas van den Bergh (CMO, 20 anos em media digital, MBA Oxford Brookes); Allen Joseph (Head de Relações com Developers, ex-Chainstack, Nethermind e StarkNet, especializado em construir comunidades de developers), entre outros especialistas em mineração, operações e educação. A revelação pública desta equipa experiente gerou interesse na comunidade, tendo em conta o calibre dos elementos – por exemplo, a presença de Maurice Herlihy, “ex-Algorand”, foi bem vista pela media. Em suma, o projeto parece estar bem sustentado por uma equipa sénior, com historial relevante em projetos de blockchain e fintech, o que adiciona credibilidade técnica ao BlockDAG.


    2. A Empresa BlockDAG e as Contas com a Lei

    Lisboa, 30 de abril de 2025 — A BlockDAG, no fundo, tem por trás a empresa DAG Systems Ltd, que está registada lá nas Ilhas Seychelles (Du Port, Mahé). openpr.com. Ora, essa zona offshore é muito usada por startups de criptomoedas, porque as regras costumam ser mais à Solta.

    Seu código Adsense aqui

    Acontece que, no dia 19 de março de 2025, o regulador de lá (a FSA Seychelles) passou um aviso público a dizer que a DAG Systems Ltd não tem autorização nenhuma para emitir o tal ativo "BlockDAG". Porquê? Porque não pediram a autorização para a venda das moedas, como manda a lei nova para quem mexe com ativos virtuais. fsaseychelles.sc.

    Por outras palavras, a pré-venda (a tal ICO) do BDAG não está legal junto da autoridade financeira das Seychelles. E isso, meus amigos, é uma bandeira vermelha considerável a nível de regulamentação.

    No que toca a existir "no papel", sim, a DAG Systems Ltd existe formalmente. Prova disso são os registos de developer de software (a App Store da Apple e a Amazon mostram a "Dag Systems Ltd" como quem fornece a app BlockDAG X1 amazon.com) e os contratos de patrocínio que assinaram.

    O problema é a coisa funcionar na prática: a operação não está "limpa" porque faltou o cumprimento das regras. A empresa, pura e simplesmente, decidiu avançar com uma ICO global sem a 'luz verde' do regulador local.

    Convém dizer que no site oficial dizem que a parte do KYC/AML quem trata são empresas parceiras, que são quem ajuda nas transações com o BDAG. E que essas, sim, seguiriam as regras locais e fariam o KYC/AML como deve ser, conforme fosse preciso. wiki.blockdag.network.

    Seu código Adsense aqui

    Ou seja, o projeto em si não faz o KYC diretamente. Passa essa bola para os processadores de pagamento ou exchanges que estão no meio na hora de comprar o token.

    Esta forma pode safar e cumprir alguns requisitos nalguns sítios (por exemplo, comprar com cartão de crédito ou através de exchanges descentralizadas pode implicar identificação), mas não garante que esteja tudo ok a nível de regras em mercados mais apertados.

    Para somar a isto, não se sabe bem como funciona a gestão da empresa (a governança corporativa). Não há informações públicas claras sobre quem são os donos ou as contas da empresa (auditorias financeiras).

    A escolha das Seychelles, e ainda por cima não cumprir as leis de ativos virtuais de lá, cheira a que quiseram ser rápidos a lançar e 'saltar' a parte das autorizações regulamentares. Para quem investe dinheiro (sobretudo os mais graúdos), isto quer dizer que o risco legal é maior: as "entidades" de outros países (EUA, UE, etc.) podem achar que vender BDAG foi como vender ações sem registo, e isso pode dar chatice lá para a frente, limitando a compra/venda ou multando a empresa.

    Ou seja: A empresa existe "no papel", sim, mas a nível de regulamentação a coisa está tremida. A DAG Systems Ltd andou 'por fora' das regras das Seychelles, e se calhar também das regras noutros sítios, o que significa que é preciso ter muito, muito cuidado. Este ponto tem de ser bem pesado na hora de decidir se investe ou não, porque se os reguladores meterem o pé, o projeto ou o valor do token podem ir por água abaixo.

    Seu código Adsense aqui

    3. Análise Técnica da Proposta BlockDAG

    Arquitetura DAG e Consenso Proof-of-Work

    Do ponto de vista técnico, o BlockDAG apresenta uma rede Layer 1 inovadora que conjuga uma estrutura de Directed Acyclic Graph (DAG) de blocos com um mecanismo de consenso Proof-of-Work (PoW). Ao contrário das blockchains tradicionais (onde os blocos formam uma cadeia linear), num blockDAG múltiplos blocos podem ser gerados em paralelo e referenciados uns aos outros, formando um grafo acíclico em vez de uma única corrente [techbullion.com]. Esta arquitetura, inspirada nos algoritmos GHOSTDAG/PHANTOM da literatura académica, permite o processamento paralelo de transações e elimina blocos órfãos (todos os blocos acabam por ser incorporados no grafo). Segundo o projeto, o uso do protocolo GHOSTDAG garante que, mesmo com blocos simultâneos, a rede atinja consenso consistente sobre a ordem das transações [techbullion.com].

    O consenso PoW do BDAG significa que os mineradores competem através de poder computacional para adicionar blocos. Contudo, ao contrário do Bitcoin (onde apenas um bloco vence a cada ronda e outros se tornam órfãos), no BlockDAG vários blocos podem vencer quase simultaneamente. Esta abordagem híbrida visa atingir alta escalabilidade sem sacrificar a descentralização: o PoW confere segurança e resistência a ataques (similar ao Bitcoin), enquanto o DAG aumenta o throughput e reduz a latência.

    De facto, no seu beta testnet “Primordial”, o BlockDAG reportou um throughput superior a 2.000 transações por segundo (TPS) graças à criação de múltiplos blocos por segundo [techbullion.com]. A confirmação de transações também tende a ser mais rápida – o BlockDAG opera com ~10 blocos por segundo atualmente e ambiciona chegar a 100+ blocos/s futuramente [wiki.blockdag.network]. A título de comparação, redes PoW tradicionais como o Bitcoin e o Ethereum lidam com ~7 TPS e ~30 TPS respetivamente [coinbureau.com] [coinbureau.com], evidenciando o avanço proposto na performance.

    Seu código Adsense aqui

    Compatibilidade EVM e Suporte a Smart Contracts

    Um ponto importante é que o BlockDAG foi concebido com compatibilidade com a Ethereum Virtual Machine (EVM) e também com a WebAssembly (WASM) desde o início [binance.com]. Ou seja, isto significa que os developers podem criar e implementar smart contracts em Solidity (ou outras linguagens Ethereum) no BlockDAG facilmente, aproveitando ferramentas e conhecimentos do ecossistema Ethereum [techbullion.com].

    No testnet Primordial, já estão disponíveis um explorador de blocos, um IDE web integrado e um assistente de deployment para smart contracts, facilitando testes e a migração de dApps [techbullion.com]. Esta compatibilidade EVM/WASM coloca o BDAG em posição de receber aplicações DeFi, NFTs e outras já populares em redes EVM, mas a correr num ambiente supostamente mais rápido e escalável.

    É um ponto de destaque, pois outros projetos blockDAG/PoW (como a Kaspa) não suportam smart contracts atualmente. Do ponto de vista técnico, combinar a EVM com um DAG PoW exige resolver desafios de ordenação de transações e de estado global. O BlockDAG alega ter abordado isto com um framework robusto de resolução de conflitos e de finalização de blocos. A documentação menciona um “Blueprint Técnico” no whitepaper que detalha mecanismos de consenso, estratégias de escalabilidade e a governação da network [wiki.blockdag.network].

    Embora estes detalhes finos não estejam publicamente auditados pela comunidade até ao momento, sabe-se que a rede passou por auditorias de segurança: A Halborn concluiu uma auditoria independente do código do BlockDAG, e uma segunda auditoria pela CertiK está em curso [coinstats.app]. Estas auditorias focam-se principalmente nos smart contracts e na infraestrutura, dando um grau extra de confiança quanto à segurança do protocolo e dos smart contracts do projeto.

    Seu código Adsense aqui

    Inovação e Tecnologias Proprietárias

    Além da arquitetura base, o BlockDAG vem aí com uns elementos proprietários e de produto para tentar marcar a diferença:

    • Aplicativos de Mineração X-Series: O projeto meteu mãos à obra e desenvolveu a sua própria suite de mineração, incluindo a app móvel X1 Miner e planos para rigs dedicados, os tais X10, X30 e X100. Com a app X1, qualquer um pode “minerar” BDAG pelo telemóvel, na boa, de forma acessível e sem gastar muitos recursos do aparelho. Na prática, esta cena da mineração mobile é parecida com redes como a Pi Network – o gajo participa e leva recompensas sem chupar muita CPU/energia, provavelmente a simular participação na testnet. Já os rigs X10, X30, X100, a ideia é serem equipamentos de mineração super eficientes a nível energético e que não fazem muito barulho, desenvolvidos ou configurados pela BlockDAG para espremer ao máximo o hashrate/Watt. A empresa garante que com os seus mineradores dedicados dá para sacar até 2.000 BDAG por dia (uns 100 USD/dia na cotação de lançamento prevista) para quem tiver a máquina topo de gama, a X100. Esta gama de produtos mostra uma estratégia de meter tudo em casa, dando tanto a plataforma blockchain como as ferramentas para lá estar (a minerar), o que não é nada comum – a maioria dos projetos atira-se para hardware de terceiros.

    • Mecanismo de Emissão e Halving: A tokenomics do BDAG aponta para um supply máximo de 150 mil milhões de moedas. Desse bolo todo, 50 mil milhões (33,3%) foram parar à pré-venda, 75 mil milhões (50%) estão guardados para recompensas de mineração, e o resto é para a comunidade, liquidez e equipa. Nota-se que o BlockDAG vai meter um halving anual nas recompensas de mineração, o que é um passo bem mais rápido do que o halving de quatro em quatro anos do Bitcoin. Isto quer dizer que a emissão vai diminuir ano após ano, libertando depressa grande fatia dos 75 mil milhões de moedas de mineração nos primeiros tempos. Esta política mostra que o foco é distribuir logo à grande e controlar a inflação – um jeito agressivo de garantir que a coisa fique relativamente escassa, mas que tem de ser aguentado pela adoção da rede para não haver pressão de venda quando as moedas mineradas calharem no mercado.

    • Conjunto de Ferramentas e APIs: Além do explorador e da IDE que falámos, o BlockDAG parece apostar forte na experiência para developers. Falam em compatibilidade com contratos WASM (WebAssembly) para dar para desenvolver noutras linguagens além do Solidity, o que pode chamar a si projetos que curtam mais Rust, C++ e por aí fora. O facto de terem bibliotecas de integração, APIs e até um dashboard para monitorizar (diz o wiki) sugere que o projeto quer ser boa gente para os developers desde o primeiro dia, para não ser complicado meter mãos à obra a construir dApps na sua plataforma.

    A proposta técnica do BlockDAG é ambiciosa para caraças: querem casar a segurança do PoW com a escalabilidade do DAG e a funcionalidade dos smart contracts. A nível conceptual, isto mete-o num patamar à frente de muitas blockchains Layer 1 que andam por aí, em termos de throughput e versatilidade. O senão potencial está na complexidade – o BlockDAG é mais complexo do que uma cadeia linear normal, precisa de algoritmos de ordering (GHOSTDAG) mais XPTO, mais espaço para guardar informação e pode dar cabo da descentralização a 100% (porque ter um nó a correr pode pedir material mais robusto, já que há muitos blocos ao mesmo tempo). Para já, no entanto, os testes públicos (na tal Primordial testnet) validaram que a rede se aguenta com milhares de TPS, aguenta mineração distribuída e corre smart contracts sem forkar nem meter em causa a segurança.

    Para contextualizar o BlockDAG no ecossistema, comparamos a seguir suas características com alguns projetos que também exploram DAGs ou outras soluções de escalabilidade:

    Seu código Adsense aqui


    Kaspa: Análise Comparativa com o BlockDAG

    O Kaspa é o projeto mais parecido com o BlockDAG em filosofia. Assim como o BDAG, o Kaspa utiliza o GhostDAG para permitir um throughput (débito) muito maior que as blockchains tradicionais, mantendo a segurança via PoW (Proof of Work).

    De facto, o BlockDAG assume utilizar o protocolo GhostDAG no seu núcleo, ou seja, partilham fortes bases académicas. A principal diferença é que o Kaspa optou por um fair launch (lançamento justo) via mineração (mining) (sem ICO - Initial Coin Offering); a sua moeda, KAS, foi distribuída unicamente por PoW desde o início, enquanto o BlockDAG pré-minerou 33% dos tokens para vender em pré-venda.

    No aspeto técnico, o Kaspa atualmente não suporta smart contracts (contratos inteligentes) nem funcionalidade DeFi (Decentralized Finance) nativamente – está focado em ser uma camada de liquidação extremamente rápida para pagamentos UTXO (Unspent Transaction Output), possivelmente abrindo espaço para camadas secundárias no futuro. Já o BDAG integra smart contracts na camada base, aproximando-o mais de uma “Ethereum escalável”.

    Em termos de desempenho, Kaspa e BlockDAG devem ter ordens de grandeza semelhantes, já que ambos procuram um alto número de blocos por segundo (o Kaspa aumentou gradualmente a sua taxa de blocos e tem como objetivo ultrapassar os 10+ BPS - Blocks Per Second). Contudo, o acréscimo da execução de smart contracts no BDAG pode impactar o throughput efetivo por transação (cada bloco no BDAG irá carregar transações mais complexas do que simples UTXOs).

    Seu código Adsense aqui

    O Kaspa, por sua vez, atingiu um valor de mercado relevante em 2023/24 pela sua proposta técnica – o que indica apetite do mercado por soluções PoW escaláveis. O BlockDAG posiciona-se como uma evolução do Kaspa, adicionando utilidade (EVM - Ethereum Virtual Machine) e uma organização centralizada que financia o desenvolvimento com recursos do ICO. Resta saber se conseguirá manter a mesma robustez e descentralização de uma rede puramente grassroots (de base, orgânica) como o Kaspa.

    Hedera Hashgraph 

    Pronto, a Hedera Hashgraph: Temos aqui um caso de tecnologia DAG da casa, a tal Hashgraph, que funciona junta a um modelo mais de empresa/corporativo. A Hedera consegue meter milhares de TPS (Transações Por Segundo) e finaliza num instantinho, tudo graças ao algoritmo de gossip DAG deles e à "votação virtual". Qual é o senão? Sacrifica na descentralização – para já, são só umas 39 nós (empresas do conselho) que andam no consenso.

    Por outro lado, o BlockDAG quer ser permissionless (ou seja, qualquer minerador pode entrar, não é fechado), a usar PoW (Proof-of-Work) para a segurança. Ou seja, o BDAG tenta combinar uma velocidade próxima à da Hedera (a Hedera já chegou a registar picos de mais de 3.000+ TPS​ chainspect.app ) com a abertura que o Bitcoin tem.

    No entanto, importa referir que a Hedera já permite ter contratos (a correr EVM) e já tem apps a funcionar na rede principal (isto para testes no mercado), enquanto o BDAG ainda não provou se safa a nível de performance num ambiente real aberto.

    Seu código Adsense aqui

    Outra questão é a governança: a Hedera é gerida por corporações (Google, IBM, etc.). O algoritmo Hashgraph deles estava patenteado, mas agora está aberto para ser usado pela Hedera. Já o BlockDAG baseia-se em investigações open-source e, para já, não dá sinais de ter patentes chatas – mas a governança deles ainda vai ser definida no lançamento (não se sabe bem se vai ter uma fundação, se vai ter nós validadores especiais, ou se a coisa aparece toda só com os mineradores).

    A Hedera é um exemplo de alto throughput via DAG mas com o senão da confiança centralizada. O BlockDAG tenta ter o mesmo throughput mantendo-se trustless (ou seja, sem precisar de confiar em ninguém) a usar PoW – um desafio que não é pêra doce, mas se conseguir, mete-o forte na corrida contra a Hedera.

    Fantom: 

    A malta da Fantom montou a plataforma deles a usar uma DAG no ponto do consenso (aquilo a que chamam Lachesis) para pôr as transações em ordem, assim meio que assíncronas. Mas, no fim das contas, produz uma chain que é compatível com a EVM (a tal Opera) para meter as coisas a correr. Na prática, o Zé da esquina vê uma blockchain normal e a funcionar (com os endereços habituais, contratos e tal), mas por baixo, os nós que validam é que andam a processar um DAG de eventos para chegar a um consenso BFT. A coisa resulta numa rede PoS que despacha bem (falam em 1 a 2 segundos para a coisa ficar finalizada e umas boas centenas de TPS no dia a dia).

    O que o BlockDAG e o Fantom têm em comum é que dão-se bem com a EVM e apostam forte em DeFi, para além de usarem DAG para dar escala à coisa. A grande diferença está no mecanismo de consenso: o Fantom é Proof-of-Stake (tem uns ~50 nós a validar agora, mas exige uma mise alta em staking de FTM), enquanto o BlockDAG, reza a história, será Proof-of-Work aberto a milhares de mineradores. Ora, isso faz com que o BlockDAG se aproxime mais, em termos de segurança, do Bitcoin ou da Kaspa, enquanto o Fantom se fica ali mais perto de uma sidechain do Ethereum (as validações são limitadas e dependem do dinheiro que se mete em stake).

    Seu código Adsense aqui

    No que toca ao ecossistema, o Fantom já tem lá a rodar montes de dApps de DeFi e NFT, e safou-se bem durante aquele boom de 2021 (chegou a ter mais de 5 mil milhões de dólares em TVL). O BlockDAG, neste aspeto, começa do zero – mesmo que a velocidade dele talvez dê uma abada à do Fantom, vai ter que arregaçar as mangas para trazer malta que saiba desenvolver e liquidez para fazer frente. Por fim, o Fantom apanha menos críticas no que toca a regulamentação por não ter feito uma ICO aberta ao público (houve umas vendas privadas e a Fundação Fantom é que mete ordem no desenvolvimento). O BDAG, com a venda grande que está a fazer ao público, pode vir a ter uns caldinhos para resolver (coisa que já falaremos mais para a frente).

    Resumindo e baralhando: tecnicamente, o BlockDAG parece que quer ser um Fantom mas com Proof-of-Work, provavelmente mais espalhado pela base, mas vai ter que construir a comunidade de utilizadores e developers que o Fantom já tem na bagagem.

    Outros projetos de DAG e de dar escala à coisa:

    Para além dos que já falámos, vale a pena dar um salto à IOTA, que foi das primeiras a pegar na DAG com a sua Tangle. Essa malta mandou os mineradores e as taxas de férias para as microtransações da IoT. A IOTA mostrou que as DAGs podem safar os gargalos da mineração, mas deu problemas de segurança e centralização (durante anos precisou de um "Coordenador" a meter ordem na rede). O BlockDAG, nisso, diferencia-se porque mantém os mineradores e um token que põe ordem no dinheiro a incentivar a segurança desde o início, evitando ter um ponto central a mandar em tudo.

    Outro nome na corrida é o Avalanche (AVAX) – mesmo que não use a DAG para a estrutura de como guarda as coisas, o consenso deles (Avalanche consensus) anda a tirar amostras de pedaços da DAG à bruta para chegar a um consenso que é super rápido, mas é probabilístico. O Avalanche hoje despacha uns ~4.500 TPS por cada "sub-rede" e também dá-se bem com a EVM. O BDAG mira um desempenho parecido, mas usando o GhostDAG mais o PoW (assim, tem aquelas garantias de segurança determinísticas do PoW, em vez das probabilísticas do Avalanche).

    Seu código Adsense aqui

    Ainda há projetos como o Conflux (CFX), que mistura a coisa de ter uma cadeia linear com um grafo (chamam-lhe Tree-Graph) em PoW para conseguir mais escala – o Conflux chega a umas centenas de TPS e também dá-se bem com a EVM, mas há pouco tempo mudou para um modelo que é misto, PoW/PoS.

    Comparando tudo isto, o BlockDAG não está sozinho na corrida para dar muita escala à coisa, mas a maneira específica como aborda isto (PoW + DAG + EVM) é única entre os maiores players que andam por aí agora. Se a coisa correr bem na execução, pode dar a robustez das redes que usam PoW (tipo Bitcoin/Kaspa) com a funcionalidade das redes onde se pode programar (tipo Ethereum/Avalanche). Mesmo assim, vai ter que lutar pelo seu lugar ao sol com as alternativas que já andam a rodar, o que pode dar luta para trazer developers e malta que use a rede, caso não mostre que tem vantagens claras no dia a dia.

     

    5. Entregas vs. Promessas no Roadmap 

    Mesmo estando ainda em fase de pré-lançamento, o BlockDAG já bateu (atingiu) marcos importantes no seu roadmap, ao mesmo tempo que ainda tem de provar muita coisa (precisa provar muita coisa/o seu valor) na prática. Mais em baixo (Abaixo) avaliamos o ponto da situação (o progresso até o momento) face às promessas iniciais (whitepaper/roadmap):

    Seu código Adsense aqui
    • Desenvolvimento e a Testnet: Conforme estava nos planos (planejado), o projeto lançou a sua rede de testes (teste) “Primordial” (Beta Testnet) no início de 2025, integrando (incorporando) todas as funcionalidades principais/essenciais (principais) – DAG, mineração PoW e EVM. Esta (Esse) testnet, anunciada no Keynote 3, permitiu validar a infraestrutura em (sob) condições quase (próximas às) reais. O Primordial já demonstrou ser capaz de processar cerca de 2.000 TPS e executar contratos, servindo de campo de provas (proving ground) para a futura mainnet. Ferramentas extra/complementares (complementares), como o BlockDAG Explorer (um scanner de blocos) e uma IDE web para contratos, também foram postas cá fora/disponibilizadas (disponibilizadas ao público), alinhadas com a promessa de dar (fornecer) um ecossistema completo para os developers (desenvolvedores) experimentarem. Entregar uma testnet a funcionar (funcional) com estas características sugere que o projeto cumpriu o prazo/cronograma (cumpriu o cronograma) técnico inicial, algo essencial para um lançamento da mainnet que inspire confiança.
    • Mineração e Comunidade de Utilizadores: Um ponto forte tem sido a construção de uma base inicial de utilizadores/mineradores durante a fase de pré-lançamento. A app móvel X1 Miner conseguiu ter muita gente em cima dela – em março de 2025, a BlockDAG anunciava ter mais de 500.000 utilizadores a usar a plataforma de mineração mobile, número que alegadamente saltou para 800.000 utilizadores depois da campanha do Keynote 3. Estes utilizadores, na sua maioria, estão a minerar moedas de teste ou a participar em programas de recompensas, visto que a mainnet ainda não foi lançada. Ainda assim, é um resultado de assinalar em termos de envolvimento da comunidade antes do lançamento: há uma comunidade jeitosa a seguir e a interagir com o projeto, mesmo antes de o token estar nas exchanges. Isto cumpre a meta do roadmap de evangelização e educação – o projeto organizou hackathons, materiais didáticos e até uma área de Learning & Development (liderada por Marcus Xavier) para dar ferramentas a novos entusiastas. Estas iniciativas de comunidade e marketing educativo estão alinhadas com a afetação de ~12.7% do supply para Community & Ecosystem mencionada na tokenomics.

       

      Parcerias Estratégicas: No whitepaper e materiais de promoção, a BlockDAG prometeu arranjar parcerias de peso para aumentar a sua presença de marca. De facto, em 2024 o projeto anunciou acordos com dois grandes clubes de futebol europeus: Borussia Dortmund (Alemanha) e Inter de Milão (Itália), como Official Blockchain Partner. Inicialmente, estes anúncios foram tratados como grandes vitórias pela equipa – por exemplo, a parceria com o Inter foi divulgada por todo o lado e dada como a primeira parceria blockchain do clube, com direito a menção pelo CEO do Inter de Milão a elogiar a colaboração. No curto prazo, estas parcerias ajudaram a dar mais pica ao perfil da BlockDAG e aumentar a confiança de alguns investidores (afinal, associar-se a marcas históricas do desporto traz legitimidade). Contudo, conforme vamos discutir na secção de riscos, estes resultados não se aguentaram como esperado – as menções aos parceiros foram removidas dos sites oficiais e pelo menos uma destas parcerias foi cancelada antes do tempo. Em resumo, houve entrega inicial de parcerias de marketing como prometido, mas a sua continuidade tornou-se incerta, levantando dúvidas sobre o real benefício destas colaborações para o projeto (ver secção 6).

       

      Cronograma de Lançamento (Mainnet): Um ponto crucial do roadmap é o lançamento da Mainnet e a listagem do token em exchanges. A equipa comunicou que pretende lançar a rede principal cerca de 6 meses após o arranque da pré-venda. Como a pré-venda arrancou em meados/finais de 2024, espera-se que o lançamento da Mainnet seja em 2025 (provavelmente no segundo trimestre). Esta meta foi reafirmada em sessões de AMA e comunicados: a BlockDAG confirmou o lançamento em 2025 e disse que anunciará as datas exatas no início do ano. À data da presente análise (abril/2025), a mainnet ainda não foi lançada, portanto esta entrega está pendenteno entanto, não está atrasada, considerando a previsão original. Em termos de preparativos, o projeto diz já estar a coordenar-se com “várias exchanges do Top 10” para listar o BDAG mal acabe a pré-venda. Não foram divulgados nomes (possivelmente por NDAs), mas espera-se que seja listado em exchanges de grande porte para dar liquidez e acesso global. Novamente, isto é um ponto a confirmar: até agora não houve listagem, dado que o token está em pré-venda fechada. A credibilidade desta promessa, contudo, ganha peso pelo montante angariado – com centenas de milhões em caixa, a BlockDAG provavelmente tem recursos para custear e viabilizar listagens jeitosas.

      Seu código Adsense aqui

       

      Roadmap Técnico Adicional: Outras entregas mais pequenas incluídas no roadmap inicial parecem estar com pés para andar: por exemplo, o BlockDAG Crypto Card (cartão crypto) e programas de staking passivo estavam listados como perspetivas futuras no wiki. Até agora, o foco tem estado na rede principal e mineração; produtos como o cartão ainda não foram lançados (o que se percebe, sendo funcionalidades de fase pós-mainnet). a parte de Nodes Setup e documentação técnica foi entregue em parte via Wiki, facilitando que utilizadores corram nós no testnet e se preparem para a mainnet – alinhado com o objetivo de garantir uma descentralização jeitosa desde o Dia 1.

      Resumindo, o projeto BlockDAG tem mostrado um progresso certinho: lançou a testnet a tempo e horas, correu bem, e agarrou uma comunidade bem grande de malta que entrou cedo e de quem anda a minar. Passou pelas auditorias de segurança e tem mantido os investidores a par das coisas com Keynotes e AMAs. No marketing, cumpriu a promessa de ir buscar parcerias daquelas de topo, embora a eficácia delas esteja ali meio tremida.

      A coisa principal que falta é mesmo o lançamento da mainnet e ver se cumprem o que prometeram no ambiente real, incluindo escalar como deve ser e o token ter valor quando estiver listado em mercado aberto. Até agora, os fundadores têm batido na tecla de que está tudo no bom caminho para um dos "maiores lançamentos de blockchain de 2025", e não há notícia pública de atrasos sérios ou problemas técnicos graves.

      Agora, só quando o BDAG estiver a bombar no "mundo real" é que se vai ver se os resultados continuam a bater certo com o que diz o whitepaper.

      Seu código Adsense aqui

      6. Sinais de Alerta e Riscos a Ter em Conta

      Apesar dos aspetos positivos, há vários sinais de alerta apontados pela malta da comunidade, analistas e factos recentes que pedem uma análise cuidada antes de meter dinheiro. Enumeramos de seguida os principais riscos e bandeiras vermelhas associadas à BlockDAG:

      • Parcerias Desportivas Polémicas: Conforme referido, a BlockDAG anunciou parcerias com clubes de renome (Inter de Milão e Borussia Dortmund) como parte da sua estratégia de marketing. Ora, a execução e a transparência destas parcerias levantaram logo suspeitas. A malta nos fóruns deu para notar que, pouco tempo depois do anúncio público, as referências à BlockDAG deram a sumir dos sites oficiais dos clubes, cheirando logo a rutura. De facto, as conversas no Reddit indicaram que o nome da BlockDAG foi retirado da lista de parceiros do Inter, e que a notícia oficial no site do Inter chegou a ser publicada, mas depois foi retirada do ar. O mesmo se passou com o Borussia: a BlockDAG não consta em material oficial nenhum do clube, apesar de ter sido anunciada no início. Membros da comunidade chamaram a isso uma "grande bandeira vermelha" (ou "big red flag"), questionando se o projeto andaria a clamar parcerias indevidamente antes de estarem 100% fechadas. Essas suspeitas confirmaram-se em parte em março de 2025, quando o Borussia Dortmund confirmou oficialmente que tinha terminado a parceria com a BlockDAG por iniciativa do clube. Segundo uma nota do BVB, a relação contratual estava em processo de rescisão e não podiam dar detalhes adicionais por causa de litígios em curso. Além do mais, foi reportado que ambos os clubes meteram distância pública do projeto alguns meses depois dos anúncios, retirando menções – isto sugere que as parcerias não acabaram bem. Possíveis razões incluem: uma mudança de posição dos clubes por causa de novas regulações (MiCA na UE), incumprimento de cláusulas contratuais ou o não recebimento dos pagamentos esperados. Independentemente do motivo, usar estas sponsorships assim, de repente e desaparecerem, cheira a esturro e levanta sérias dúvidas sobre a integridade do projeto. Conforme apontado por análises, pode parecer que a BlockDAG usou nomes sonantes/pesos pesados para criar hype rápido e angariar fundos, mas não construiu relações duradouras – o que é um sinal de alerta em termos de governação e ética.

      • O Hype em Excesso e o Marketing Agressivo: O BlockDAG ganhou uma visibilidade brutal num ápice, muito por causa de campanhas de marketing super agressivas e em altas rotações. Para lá dos patrocínios desportivos, o projeto investiu numa catrefada de artigos patrocinados, comunicados de imprensa em meios crypto e generalistas (CoinTelegraph, Yahoo Finance, blog do CoinMarketCap, etc.) e promoções altamente apelativas. Alguns títulos e conteúdos têm um tom altamente otimista e até possivelmente exagerado, como por exemplo: “BlockDAG prestes a bater $1 num instante”, “Presale recorde, 3932% de retorno projetado”, “a próxima grande potência Layer-1”. Houve ofertas promocionais como “500% de bónus” para quem comprasse na presale com determinado código, o que não é nada comum (bónus tão altos podem indicar ou um erro de engenharia económica, ou um truque de marketing para acelerar à força as vendas). Esse nível de hype gerou um ceticismo do caraças em parte da comunidade – alguns comentários classificam o projeto como “scam descarado” pela forma como é promovido. Embora “scam” seja uma palavra forte (e para já não haja provas concretas de fraude), percebe-se porquê tanta desconfiança: a BlockDAG promete retornos absurdamente altos e num instante, apoiando-se em métricas de pré-venda inflacionadas e na sensação de FOMO (fear of missing out).

        Por exemplo, foi anunciado que os early adopters / primeiros compradores do BDAG já tiveram uma valorização de preço de mais de 2.380% durante as etapas da pré-venda – de facto, o preço subiu de $0.001 no lote 1 para ~$0.0248 no lote 27, mas essa valorização é num ambiente fechado, sem liquidez a sério. O verdadeiro teste vai ser no mercado aberto; ainda assim, muito material promocional trata isto como ganho “real”. Para lá disso, metas como “$600 milhões de angariação” e listagem em 10 das principais exchanges são repetidas à exaustão / marteladas à exaustão. O tom promocional completamente exagerado contrasta com a objetividade que se exigia de um projeto tecnológico a sério, o que configura um risco: se a realidade não corresponder ao hype, o preço do token e a reputação do projeto podem cair a pique rapidamente. É preciso que o investidor esteja ciente de que boa parte do que foi publicado sobre o BlockDAG nos meios até agora veio de assessoria paga ou canais próprios – é marketing, não análise independente.

        Sustentabilidade do Modelo PoW: Se bem que a proposta tecnológica seja robusta, há que notar um risco a longo prazo: o modelo PoW puro da BlockDAG vai exigir muita gente a minar para se manter seguro e distribuído. Ao contrário de redes PoS (que têm, por assim dizer, um conjunto de validadores garantido enquanto houver stake), uma rede PoW nova precisa atrair hashrate contínuo. O projeto está a dar rigs e incentivos com 75 mil milhões de moedas, mas não é claro qual será o retorno financeiro para os mineradores para lá das recompensas em BDAG. Se o preço do BDAG não subir como esperam, minar pode não ser lucrativo e a segurança da rede fica comprometida (hashrate baixo facilita ataques). Para lá disso, há a questão ambiental e de eficiência: a indústria crypto tem vindo a mudar para PoS por causa do consumo de energia. A BlockDAG diz que os seus rigs X-series têm eficiência energética acima da média¹ e que a rede mitiga a dependência de grandes pools², mas só a operação real é que vai confirmar se não aparecem pools dominantes ou gasto energético excessivo. Em suma, o sucesso do BDAG depende de criar um equilíbrio sustentável entre mineradores (segurança) e utilizadores (demanda) – não é nada fácil alcançar isso em redes PoW novas, e se as coisas correrem mal, seria desastroso (veja-se o caso do Bitcoin Gold e outras forks PoW que sofreram ataques de 51% por falta de hashrate). Este risco, se bem que mitigado pela enorme reserva financeira do projeto, não se pode ignorar.

        Seu código Adsense aqui

        Reputação e Confiança Geral: Por último, há um risco intangível ligado à confiança. Há certos sinais que minam a credibilidade: a empresa registou-se num paraíso fiscal e evita escrutínio regulatório; as parcerias pomposas foram por água abaixo; o marketing é demais; e a captação de fundos é altíssima (o que, para quem olha com desconfiança, pode fazer lembrar esquemas do passado). Já houve até tentativas de burla a usar o nome BlockDAG – por exemplo, um site falso (block-dagxyznetwork[.]live) montou uma burla a fingir que era a pré-venda do BDAG para roubar fundos a quem andava menos atento³. Isto indica que o projeto está na mira dos burlões por causa do hype, e investidores menos experientes podem trocar as voltas. Se bem que esta burla específica não seja culpa da equipa da BlockDAG (era um site falso), situações assim podem manchar a reputação geral e exigem que o projeto reforce a comunicação para educar a comunidade a não cair em esquemas de phishing.

        "Ora, o BlockDAG apresenta riscos significativos:

        (a) Riscos de execução e, sejamos francos, de quem gere a coisa: parcerias que caíram e muito hype a pairar sugerem que é preciso ter olho;

        (b) Riscos de regulamentação: já sob alçada nas Seychelles e a meter-se em potenciais sarilhos com as regras da UE/EUA;

        (c) Riscos de mercado: uma valorização jeitosa mas muito alta, possível pressão vendedora, exige uma entrega mesmo impecável para justificar o preço;

        Seu código Adsense aqui

        (d) Riscos técnicos: conseguir a adesão dos 'miners' e manter a descentralização não é pera doce.

        Estes fatores não querem dizer que o projeto vá dar com os burros n'água – mas mostram que o investidor deve pensar bem e com cabeça fria se os ganhos que pode vir a ter valem a pena perante tanta incerteza.

         

        7. A Casa Não Está Toda em Ordem: Regulamentação e Conformidade (KYC/AML)

        Ora bem, no panorama atual das cryptos, o BlockDAG anda numa área que é um bocadinho sensível no que toca à regulamentação:

        Seu código Adsense aqui